domingo, 27 de setembro de 2009

Unbrokken faz legítimo som N.O.H.M.

Na coluna anterior, disse que passamos por um momento muito parecido com o N.W.O.B.H.M. que aconteceu na Europa na década de 70.

Assim como aconteceu por lá, as novas bandas da Nova Onda do Heavy Mineiro (N.O.H.M.) ao revés de seus antecessores procuram fazer um som pesado porém mais virtuosístico.

Este é o som do Unbrokken, banda formada em Betim pelo baixista J.R. Caeta, que também conta com o guitarrista Jimi Oliver, o baterista Danilo Villarino e Lee Extremus no vocal, este último daqui de Lagoa da Prata.

Seu primeiro CD demo, deixa claro este propósito e demonstra a influência de uma metal mais técnico, como Helloween, Stratovarius, Symphony X e outras. Porém a formação com apenas 1 baixo e 1 guitarra como instrumentos harmônicos e melódicos, faz com que a banda tenha uma sonoridade ainda mais pesada que estas bandas, lembrando às vezes um pouco de Judas Priest a partir do álbum Painkiller.

Confiram o CD demo “The Challenge” disponibilizado gratuitamente pela banda no link abaixo e vejam se é ou não é um legítimo representante deste movimento.

http://www.4shared.com/file/124904210/c706b48d/wwwmetal4evernet_UNBROKKEN_-_EP_The_Challenge_-_2009.html

Seu primeiro videoclipe também está disponível na Central do Rock:
www.centraldorock.com.br/search/label/Vídeos

Mais informações no site da Banda:
www.myspace.com/unbrokken


Um abraço a todos!

Elvis Almeida

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Nova Onda do Heavy Mineiro (N.O.H.M.)

Bem vindos à nossa primeira Coluna aqui na Central do Rock. Nosso propósito aqui será de complementarmente ao conteúdo da Central, comentarmos lançamentos de bandas, vídeos, álbuns, enfim... tudo relacionado ao universo rock.

Hoje vamos falar de um assunto muito interessante, a Nova Onda do Heavy Mineiro, vamos lá.

Quem curte Iron Maiden e Judas Priest, conhece o significado da sigla N.W.O.B.H.M. (New Wave of British Heavy Metal). É que o Heavy Metal estava em baixa no início dos anos 70, mas com essas duas bandas e outras que as seguiram, o metal ganhou força e se espalhou para o mundo.

Muita gente não sabe mas nós mineiros vivemos um período bem parecido com aquele vivido na Europa na década de 70. Depois de uma década de oitenta quando Belo Horizonte se tornou a capital brasileira do heavy, o rock pesado de Minas esteve meio esquecido.

A primeira "onda" começou no início dos anos 80, quando um grupo de “rockeiros” de Belo Horizonte, curtiam som pesado de frente a Cogumelo, publicavam fanzines e montavam suas primeiras bandas de metal. Foi nessa época que surgiram bandas como Overdose, Sepultura, Sarcófago, Sextrash, Holocausto, Witch Hammer, Chakal... e muitas outras.

O heavy mineiro desta época era minimalista e extremamente pesado. Riffs simples e poderosos ecoavam pelas “geraes”.

Nesta época, a banda que mais se destacou foi Sepultura, não necessariamente porque era a melhor, mas, aquela que tinha maior infra-estrutura e divulgação lá fora. A ausência de um mercado interno auto-sustentável e a dificuldade de divulgar os trabalhos no exterior e realização de turnês internacionais, prejudicou a maioria das bandas que, infelizmente, não tiveram a mesma “sorte” do Sepultura.

Depois desse "boom", o heavy mineiro passou por maus bocados. Porém, atualmente, estamos vivendo uma espécie de “revival” do Heavy Metal mundo afora. Graças à Internet, bandas outrora esquecidas estão tendo a oportunidade de esparramar seus MP3 pela web e estão conseguindo reconhecimento lá fora.

Bandas recém criadas também estão aproveitando este renascimento do heavy e estão se destacando na rede, divulgando seus shows, videoclipes, músicas e “releases”. Por isso, posso garantir aos leitores que de uns 3 (três) anos pra cá estamos vivendo uma Nova Onda do Heavy Mineiro (na sigla N.O.H.M.). Neste novo ciclo, muitas bandas de qualidade estão surgindo ou ressurgindo.

Fiquem de olho no portal Central do Rock (www.centraldorock.com.br) e acompanhem as novidades do Heavy Metal de Minas, bem como tudo que se relaciona com este movimento.

Um abraço,

Elvis Almeida